por Maria Clara Lopes

Em janeiro de 2017, o filme “La La Land: Cantando Estações” foi lançado e, não demorou para conquistar o público pela sua forma apaixonante de contar a história do casal Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling), isso porque, além de mostrar como os dois se conheceram e se apaixonaram na tão disputada Los Angeles, o filme conta com músicas originais que cativam ainda mais quem assiste.
O enredo mostra como o sonho e a ambição se tornam um conflito quando duas pessoas se apaixonam, uma vez que Sebastian, um pianista, desejava ter o seu próprio clube de jazz, enquanto Mia sonhava em ser uma atriz de sucesso. Entretanto, mesmo não deixando de tentar conquistar o que desejavam, essas metas acabaram se tornando um obstáculo entre o amor dos dois, ou, até mesmo, o amor se tornou o obstáculo para suas carreiras.
Tendo isso em mente, é possível refletir sobre como La La Land é, na verdade, a história de dois filmes em um só. Isto é, quando Mia e Sebastian se beijam pela primeira vez na história, a cena, em questão, se fecha, característica marcante de um filme clássico e antigo e, logo em seguida, há uma cena de abertura, demonstrando, dessa forma, o fim e o início de um novo filme.
Com o início desse novo filme, as músicas seguem um conceito de diegese, ou seja, há uma predominância nas narrativas, nas músicas e mostra como os personagens sabem sobre o que estão cantando. Dessa forma, a primeira parte do filme é um musical, mas, da segunda parte em diante se torna um filme com música.
No final, há uma cena em que mostra o que poderia ter sido entre os dois caso eles tivessem feito outras escolhas, fazendo com que o filme volte a ser musical novamente e, como parte disso, Mia e Sebastian estão assistindo esse filme do que poderia ter sido. Sendo assim, o primeiro filme é um musical sobre um amor inacabado e o segundo é sobre sonhos e ambições.
O filme está disponível na plataforma de streaming “TeleCine Play” e você
pode conferir o trailer a seguir:
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